Mais de duas mil pessoas seguem fora de casa por conta das chuvas na Fronteira Oeste.

Alegrete, Quaraí e São Gabriel são os municípios mais atingidos.

Ultrapassa dois mil o número de gaúchos que permanecem desabrigados ou desalojados até a manhã deste domingo (1º), por conta das chuvas que atingem a região da Fronteira Oeste. As situações mais críticas são nos municípios de AlegreteQuaraí e São Gabriel. Os três decretaram situação de emergência nos últimos dias. 

Conforme o coordenador da Defesa Civil na região, capitão Luís Sandro Martins, em Alegrete, a cheia do Rio Ibirapuitã mantém, ainda, 2.100 pessoas desalojadas e 220 desabrigadas — estas, abrigadas nos quatro locais disponibilizados pela prefeitura. São 793 famílias atingidas no município, entre desalojados e desabrigados, totalizando 2.320 pessoas. 

No sábado (30), o Ibirapuitã atingiu sua maior marca do ano na região que tange Alegrete: 13,08 metros. Neste domingo, houve queda para 11,90m, conforme medição feita às 18 horas. O rio permanece acima do nível normal, mas recuando nas laterais. 

Já em Quaraí, aproximadamente 900 pessoas foram afetadas pela cheia do Rio Quaraí. Conforme o representante da Defesa Civil, devido a estabilidade em determinados pontos, algumas famílias que estavam desalojadas começaram a retornar para suas residências na manhã deste domingo. 

O órgão ainda não possui o número exato de retornos pois, segundo o capitão, o controle de desalojados — aqueles que deixaram suas residências, mas não estão em abrigos públicos — tende a ser mais complexo. Outras 50 famílias estão desabrigadas.

Em São Gabriel, que decretou situação de emergência na tarde de sábado (30), a cheia do Rio Vacacaí afetou cerca de 170 famílias e ocasionou o rompimento de uma ponte na localidade do Passo do Pedroso, na RS-630, deixando isolada parte da zona rural do município. Neste domingo, oito famílias ainda permaneciam fora de suas residências. 

O coordenador da Defesa Civil na Fronteira Oeste informou que o órgão segue monitorando a região. Há atenção para a situação em Rosário do Sul, que não possui registro de desabrigados ou desalojados, mas começa a apresentar elevação no nível dos rios que a cercam — entre eles o Rio Santa Maria.

Fonte: Gzh

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