Ciclone no RS: saiba como agir antes, durante e depois de temporais
Temporal no Rio Grande do Sul já atingiu 42 cidades, matando quatro pessoas, tirando 353 de casa e deixando 1.226 com algum tipo de prejuízo. Na noite de segunda-feira (4), um ciclone extratropical se formou no estado.
A Defesa Civil do Rio Grande do Sul divulgou uma série de orientações a serem seguidas pela população em momentos de alerta para temporal. É um plano de contingência que busca garantir a segurança de todos, conforme o órgão.
No domingo (3), o órgão havia emitido alerta para temporais, descargas elétricas, queda de granizo, rajadas de vento e chuvas volumosas. Entre domingo e esta segunda-feira (4), 44 cidades foram atingidas, quatro pessoas morreram, 353 tiveram que sair de casa e 1.226 tiveram algum tipo de prejuízo. Durante a noite, um ciclone extratropical se formou no estado.
O número é maior quando se fala em pessoas que foram afetadas direta ou indiretamente pela instabilidade climática: 2 milhões.
Como minimizar os danos de um temporal?
- Revise a estrutura de sua casa, principalmente o telhado
- Mantenha as árvores em sua casa bem podadas e longe da rede elétrica
- Não deixe objetos e entulhos soltos
Como agir quando temporais acontecem?
- Se estiver em local seguro, permaneça até que o temporal passe
- Não se abrigue sob árvores ou estruturas metálicas
- Feche bem janelas e portas
- Desligue os aparelhos elétricos e feche o registro da água e gás
- Não tente realizar consertos, principalmente de telhados
- Não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de segurança
- Ligue para a Defesa Civil (199) ou para o Corpo de Bombeiros (193)
Como agir após o temporal?
- Evite o contato com cabos ou redes elétricas caídas
- Avise a Defesa Civil ou o Corpo de Bombeiros sobre situações de risco
- Ajude na limpeza e recuperação da área onde se encontra, começando pela desobstrução das ruas ou bueiros
- Ajude vizinhos que foram atingidos
Causas do temporal
De acordo com a Climatempo Meteorologia, uma combinação de fatores causou a instabilidade climática enfrentada pelo RS nesta segunda-feira.
São eles:
- Correntes fortes de ar quente e úmido, acentuadas pela queda da pressão atmosférica sobre o Rio Grande do Sul
- Passagem de uma frente fria pelo Litoral
- Passagem de uma frente fria que ingressa no RS pela Argentina e que causa a formação de um ciclone extratropical
A tendência é que o ciclone e a frente fria se afastem do estado a partir desta terça-feira (5). Com isso, deve parar de chover e as temperaturas devem baixar.