Soja: preços baixam, seguindo Chicago, mas produtor vende

Em Chicago, boletins indicando condições meteorológicas benéficas nos EUA e o comportamento de outras commodities pressionaram as cotações

O volume de negócios com soja no mercado brasileiro foi bom nesta terça-feira (27): algo entre 80 mil e 100 mil toneladas, numa estimativa conservadora.

A Bolsa de Chicago caiu bastante, mas o dólar compensou, subindo. Os preços internos, de maneira geral, tiveram queda. Em algumas praças, houve alta pontual.

Os negócios foram realizados com pagamentos em agosto e setembro, em função de preços melhores. Em junho, quase não houve pagamentos, pois os preços estariam muito abaixo do que os produtores buscam.

Confira as cotações da saca de 60kg

  • Passo Fundo (RS): caiu de R$ 138 para R$ 137
  • Região das Missões: recuou de R$ 137 para R$ 136
  • Porto de Rio Grande: decresceu de R$ 145 para R$ 143
  • Cascavel (PR): baixou de R$ 129 para R$ 127
  • Porto de Paranaguá (PR): estabilizou em R$ 139
  • Rondonópolis (MT): diminuiu de R$ 114 para R$ 113
  • Dourados (MS): subiu de R$ 120 para R$ 121
  • Rio Verde (GO): passou de R$ 116,50 para R$ 114

Soja em Chicago

cotação preço soja

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mais baixos. Boletins indicando condições meteorológicas benéficas nos Estados Unidos e o comportamento de outras commodities pressionaram as cotações.

Apesar da piora nas condições das lavouras dos Estados Unidos, preponderou a previsão de chuvas benéficas nas duas próximas semanas em partes do cinturão produtor do país.

A forte queda do petróleo também pesou sobre as cotações. Os investidores também posicionam carteiras à espera do relatório de área plantada e estoques trimestrais do USDA, que será divulgado na sexta (30).

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou nessa segunda (26) dados sobre as condições das lavouras americanas de soja:

  • 51% estavam entre boas e excelentes condições;
  • 35% em situação regular
  • 14% em condições entre ruins e muito ruins

Na semana anterior, os índices eram de 54%, 34% e 12%, respectivamente.

Contratos futuros

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 26,00 centavos ou 1,7% a US$ 14,95 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 12,94 1/4 por bushel, com perda de 28,75 centavos de dólar ou 2,17%.

Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com perda de US$ 7,30 ou 1,76% a US$ 407,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 60,55 centavos de dólar, com alta de 1,04 centavo ou 1,74%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão com alta de 0,62%, sendo negociado a R$ 4,7970 para venda e a R$ 4,7950 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,7510 e a máxima de R$ 4,8060.

Fonte: Canal Rural

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